Tempo de Blues e Miracolo
Tempo, tempo, tempo...
Senhor do destino e da razão...
Por que não paras?
Por que não posso contrariá-lo tempo rei?
Sempre indo e vindo...
Algoz de mim.
Deixa-me navegar no meu blues.
Nunca descansas?
És inquieto por natureza.
E eu aqui no meu próprio tempo.
Hedonista do meu blues.
Coisas mil a fazer...
Ponteiros pulsantes, torturantes.
O tempo me pertence!
Triste ilusão.
E eu aqui te olhando,
Deitado feito tolo,Em meu descanso vão.
Sábio tempo,
Quando serás comprimido?
Para que eu possa lhe tomar,
E todas as pendências sanar.
Tempo vem.
Malditos ponteiros,
Torturantes que passam,
Algoz de meu ócio.
Afasta-te de mim tempo.
Sepulta-te tempo,Deixa-me viver para as vil aventuras.
Um gole de blues Beth Hart,
Miracolo no copo,
Leve, voo solto, sem destino,
Sem labor, doce luxúria em sabor.
Marcos Sousa
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